quarta-feira, 23 de junho de 2010

Abre teus olhos


Para aqueles que gostam de samba, falar em Paulinho da Viola é chover no molhado. É um melodista de primeira grandeza. Estava à toa em casa ouvindo rádio quando tocou Mar Grande, de Paulinho e Sérgio Natureza – “Se navegar no vazio/ É mesmo o destino/ Do meu coração/ Parto pra ser esquecido/ Navio perdido/ Na imensidão”.
Descobri que não tinha esta música em nenhum CD do Paulinho que tenho em casa. Queria a letra. Não tive dúvidas. Recorri à minha biblioteca digital, o sr. Google. Achei o sítio oficial do compositor carioca.
Na busca pela letra, percebi uma coisa interessante. Os títulos das músicas – nem todos claro – formavam um diálogo interessante, muitas vezes poético. Foi aí que resolvi fazer uma brincadeira com os títulos das músicas. Ficou interessante, acompanhe:

Abre teus olhos
a gente esquece
amor é assim
aquela felicidade
cadê a razão?
Coisas do mundo, minha nêga.

Depois de tanto amor
é difícil viver assim
feito passarinho
foi demais
jurar com lágrimas
foi um rio que passou em minha vida

Não é assim
não leve a mal
não quero vingança
não quero você assim

O acaso não tem pressa
onde a dor não tem razão...
Perdoa

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