sexta-feira, 16 de abril de 2010

O lado “S” da imprensa

Sem liberdade de imprensa não existe democracia. Em alguns países europeus há jornais ligados a partidos políticos com grande credibilidade. O L'Unità, fundado por Antonio Gramsci, por exemplo, é ligado ao PDS (ex-PCI); há jornais ligados à igreja católica e, consequentemente, à Democracia Cristã. No Brasil os jornais vendem uma imagem de independência – quem não se lembra do anúncio da Folha, “de rabo preso com o leitor”? Só que não respeitam o leitor. Seria normal, por exemplo, a Folha – ou a Rede Globo – anunciar em editorial: “apoiamos a candidatura de Serra”, e fazer uma cobertura isenta. Ao contrário, não assumem quem apoiam e fazem uma cobertura coxa, a partir de denúncias plantadas, de preconceitos criados pelo senso-comum. Vendem ao leitor/telespectador propaganda política por matérias jornalísticas. Pior são alguns jornalistas que querem se passar por isentos, mas andam só dizendo bobagens. Algumas pérolas:
"O PSDB está virando um partido de massa, mas uma massa cheirosa."
Eliane Cantanhêde, da Folha
“Após governo sem brilho em SP, José Serra deve levar a uma disputa mais madura e propositiva pela Presidência do país.”
Editorial da Folha
“(…) esses meios de comunicação estão fazendo de fato a posição oposicionista deste país, já que a oposição está profundamente fragilizada.”
Maria Judith Brito, presidente da Associação Nacional de Jornais-ANJ

Um comentário:

  1. "Massa cheirosa" é ótimo. Gostei dessa! Haja estômago para aguentar esta campanha sórdida contra a Dilma. E está só começando...

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