Se estivesse vivo, meu pai completaria 71 anos hoje, 24 de fevereiro. Mas partiu fora do combinado ainda um moço, aos 65 anos, antes de operar de um câncer que começava a lhe tirar as forças. Era uma pessoa divertidíssima, contador de piadas e de histórias hilárias. Uma delas: quando jogador de futebol, marcou um gol contra cobrando pênalti. O petardo que disparou bateu no travessão; a bola atravessou todo o campo e entrou na meta defendida pelo goleiro de seu time. Pior é que ele jurava de pé junto que a história era verdadeira. Assim, sem literatura, a história pode parecer boba, mas sua narrativa era cheia de detalhes, de poesia.
Certeza que teria nos convidado para um grande almoço dominical em família, regado a cerveja e a vinho (que comprava para as noras, pois as adorava) e a música.
Só nos restou a saudade. Que Deus o tenha, pai.
Maravilha de texto, Brandão!!!
ResponderExcluirabração
PN