quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

24 de fevereiro

Se estivesse vivo, meu pai completaria 71 anos hoje, 24 de fevereiro. Mas partiu fora do combinado ainda um moço, aos 65 anos, antes de operar de um câncer que começava a lhe tirar as forças. Era uma pessoa divertidíssima, contador de piadas e de histórias hilárias. Uma delas: quando jogador de futebol, marcou um gol contra cobrando pênalti. O petardo que disparou bateu no travessão; a bola atravessou todo o campo e entrou na meta defendida pelo goleiro de seu time. Pior é que ele jurava de pé junto que a história era verdadeira. Assim, sem literatura, a história pode parecer boba, mas sua narrativa era cheia de detalhes, de poesia.
Certeza que teria nos convidado para um grande almoço dominical em família, regado a cerveja e a vinho (que comprava para as noras, pois as adorava) e a música.
Só nos restou a saudade. Que Deus o tenha, pai.

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