Não existe democracia de fato sem a pluralidade dos meios de comunicação. No Brasil, os grandes conglomerados de comunicação estão nas mãos de poucos; por aqui o que vale é a “liberdade de empresa”, e não de imprensa. Os barões da comunicação ditam as regras das coberturas, especialmente da política. É um jogo de interesses; uma briga de cachorro grande.
O Grupo Traffic, por exemplo, está se tornando poderoso no Estado, pois mantém oito jornais no Interior, e a TV Tem, afiliada da Rede Globo. Ontem comprou o “Diário de S. Paulo”. Poder político, pois forma a opinião pública. É o que tentam, por exemplo, alguns jornalistas que exercem grande influência porque trabalham na poderosa Rede Globo, a exemplo de Miriam Leitão e Alexandre Machado. Miriam Leitão prega o caos econômico; Alexandre, o político.
A oportunidade de o País dar um salto enorme rumo à democratização dos meios de comunicação acontecerá na 1ª Conferência Nacional da Comunicação (Confecom), que acontecerá em Brasília entre os dias 1 e 3 de dezembro. A Confecom é precedida por encontros municipais e estadual, processo que tem garantido à sociedade civil mobilizar milhares de pessoas em centenas de cidades Brasil afora.
Osasco realiza hoje, 16, e amanhã a sua 1ª Conferência Municipal de Comunicação, no auditório da Unifeo, campus da Vila Yara. A abertura dos eventos, que contará com a presença do prefeito Emídio de Souza, acontecerá às 19 horas. Haverá palestras com os jornalistas Pedro Pomar e Luiz Carlos Azenha.
As mesas de debate acontecem neste sábado, a partir das 9 horas, quando os jornalistas Renato Rovai e Altamiro Borges e o cientista político Francisco Fonseca debatem o tema “Produção de conteúdo nos meios de comunicação”. Às 11 horas os jornalistas José Américo, Marcelo Parada e Alberto Luchetti falam sobre “Meios de Distribuição”. Encerrando os debates, às 16h30 o jornalista Ricardo Dias e o deputado federal João Paulo Cunha discorrem sobre “Cidadania: Direitos e Deveres”.
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